outubro 17, 2013


maio 29, 2013


abril 17, 2011


Grito de Desobediência

Ó tu,
Que vives adormecido
No dia-a-dia,
Que te deixas levar pelos outros,
Pela vontade da maioria!
Que permites que te conduzam
E te digam como deves agir:
Quando te deves calar ou sorrir,
E que caminho deves seguir!
Por que razão te rebaixas?

TU, que tens a força e a vitalidade
Que mais ninguém tem,
Porque és ÚNICO e insubstituível!
E, mesmo assim,
Te deixas cegamente manipular,
Seguindo a multidão sem hesitar.
Ficas petrificado pela monotonia
E és, por fim, consumido pela apatia!

Faço-te então um apelo:
Larga o manto da autoridade
E sacode do teu corpo a obediência!
Junta-te a mim num grito de verdadeira
revolta
Por uma vida em LIBERDADE!

Ana Sofia


janeiro 21, 2011

Que sirva de EXEMPLO



A acção directa é não confiarmos no parlamentarismo nem nos homens que o defendem;
é não esperar do Estado senão reformas ilusórias e deprimentes para os que produzem e sofrem;
é não entregarmos as resoluções das nossas questões com o patronato a políticos que sempre
nos ludibriam; é lutarmos aberta e directamente com aqueles que directamente nos
escravizam; é confiarmos na força saída do nosso esforço; é lutar no campo económico-social
cada vez com mais energia, de modo a que abreviemos a queda do patronato e do salariato que
nos tem presos ao carro da escravidão capitalista; é, em suma, o meio de apressarmos, sem
receio de cairmos em ciladas burguesas, o aniquilamento de toda a opressão e escravidão; e
é, sobretudo, o revigoramento da energia perdida, que, colocando o trabalhador na plena
posse das suas faculdades físicas, intelectuais e morais, o eleva e o integra no sentimento
da sua personalidade

Manuel Joaquim de Sousa

janeiro 10, 2011

setembro 10, 2010

Chelsea Hotel - New York



O mítico Chelsea Hotel.
Por aqui passaram as melhores gerações de artistas de todos os tempos. Nomes como Jack Kerouac, Allen Ginsberg, Dylan Thomas, Bob Dylan,  Janis Joplin, Madonna, Patti Smith, Nico, Jim Morrison, Syd Vicius e Nancy Sepungeon, Jimi Hendrix, Joan Baez, Edgar Lee Masters, Arthur Miller, Thomas Wolfe, Edie Sedgwick, Sam Shepard,  Dylan Thomas, Rufus Wainwright entre outros.

fevereiro 13, 2010

Jim Morrison - Entrevista à Newsweek

"Existem coisas que conheces...e coisas que desconheces, o conhecido e o desconhecido, entre elas existem as portas - é o que somos."
"É uma pesquisa - Abrir uma porta a seguir a outra. Até agora não existe uma filosofia ou uma política consistentes. A sensualidade e o pecado são hoje uma imagem atraente para nós, mas penso nela como uma pele de cobra que um dia mudará. O nosso trabalho, a nossa actuação, é uma luta pela metamorfose. Agora estou mais interessado no lado sombrio da vida, do pecado, na face oculta da Lua, na noite.
Mas na nossa música, parece-me que estamos a procurar, a lutar, a tentar atravessar para um reino mais limpo e livre. É como um ritual de purificação, em sentido alquímico. Em primeiro lugar tens que passar pelo sentido da desordem, do caos, regressando a uma primitiva calamidade. A partir daí purificas os elementos e encontras uma nova semente da vida, toda a matéria e toda a personalidade. Até que, por fim, com confiança, emerges e unes todos aqueles dualismos e oponentes. Então, não estás mais a falar do mal ou do bem, mas sim de algo unificado e puro.
Pensem em nós como políticos eróticos.

Jim Morrison, Outubro de 1967

fevereiro 02, 2010

Pink Floyd - See Emily Play

Gravação de 1967,Syd Barret e os Pink Floyd, foi pela primeira vez apresentada pela BBC no "Top of the Tops". Dada como perdida, foi agora recuperada e apresentada pelo British Film Institute como parte de seu evento anual Missing Believed Wiped.

janeiro 08, 2010

Apenas curiosidade...



Digamos que estava a pôr à prova
Os limites da realidade
Estava curioso
em ver o que aconteceria.
Era tudo apenas curiosidade.

Jim Morrison
LA, 1969

dezembro 21, 2009

dezembro 15, 2009

Moçes têmosos que na desistirem! IRIS

Decorria o ano de 1979 quando 4 moçes, movidos pelo bichinho do Rock, decidiram formar a Banda Íris. Rapidamente se adivinhou que algo estaria para acontecer no panorama musical Algarvio, vindo mais tarde a verificar-se que não ficariam por aqui.

1995 - "Vão Dar Banhó Cão" - Disco de Ouro
1997 - "IRIS"- O single "Atira Tó’Mar", é Disco de Prata
1997 – Os IRIS, em conjunto com outras bandas da sua editora, participam no projecto "Heróis do Rock", grande parte das receitas revertem a favor de Liga Portuguesa Contra a Sida, sendo atribuído aos participantes um Disco de Ouro.
1998 - O projecto "Heróis do Rock" volta a repetir-se tendo como, música de lançamento o tema "Sou Metade Sem Ti", mais uma vez grande parte das receitas revertem a favor da Liga Portuguesa Contra a Sida e uma vez mais o sucesso do projecto é enorme e mais um Disco de Ouro a ser atribuído aos elementos participantes.

Decorridos 31 anos, cada actuação dos Íris é uma surpresa!

Recordo a última actuação a que assisti,em Faro, perante milhares de fãs, em que actuavam conjuntamente com a Orquestra de cordas Ensemble Petrov, quando para surpresa de todos “baixa o pano” e surge um grupo de jovens músicos Algarvios, bateristas e violas... mais de 40 músicos em palco … surpreendente e memorável.

Não há limites para o talento! Um bem-haja e estes Vagabundos Algarvios.

Página oficial da banda: http://www.iris.pt/


dezembro 13, 2009

"real poetry doesn't say anything, it just ticks off the possibilities... opens all doors you can walk through any one that suits you. If my poetry aims to achieve anything, it's to deliver people from the lim"
Jim Morrison
 

 

dezembro 04, 2009

De volta a este meu banco de jardim

Pois é... após uma fuga prolongada eis-me de regresso a este meu banco de jardim, felizmente os jornais ainda cá estão!

E para iniciar mais esta minha estadia, nada melhor o que começar por vos falar de um libertário Algarvio, falo-lhes de Julio Carrapato, nascido em Faro a 19 Julho de 1947. Autor de várias publicações, tais como Zagala (1964), História de um Clã (1965),Tempo de Alquimia (1966). Não fica por aqui.
Em 1978 abre uma livraria em Faro e funda as Edições Sotavento, tendo a mesma publicado Resposta de um anarquista aos ultimos moicanos do marxismo e do leninismo, assim como aos inumeros pintainhos da democracia(1991), Os Descobrimentos Portugueses e espanhóis ou a outra versão de uma história mal contada(1992) - por sinal um dos meus preferidos- e Uma história de figurões e figurantes:«de caras», com Álvaro Cunhal, José Eduardo Moniz e alguns mais ...(1993).
Anos após a participação activa na "Revolução Francesa de 1968", conclui a licenciatura em Ciências Políticas e Socialogia na Universidade de Paris.
Entre as muitas obras editadas, às quais mais tarde farei referência, destaco as Crónicas de escárnio e boa disposição surgido a propósito de um convite para colaborar na Revista Algarve Mais.

Resposta deste ilustre libertário à dita revista:

" Quer esta carta informal significar que aceito colaborar regularmente na sua revista, desde que os meus artigos de opinião mensais não sejam submetidos a qualquer tipo de censura e gozem de total liberdade temática - condições que, aliás, foi o senhor Director o primeiro a formular, antecipando-se com toda a espontaneidade a qualquer exigência ou desejo mais libertário. E compreende-se. Não estamos à face da Terra para sofrer ou manejar a escova da graxa. Muito pelo contário e parafraseando o Sain-Just dos tempos da Revolução Francesa, estamos aqui para tentar demonstrar que a felecidade é possivel neste mundo."
Algarve Mais

setembro 30, 2007

III - BADALO EM PROGRESSÃO

Como dizem os latinos que "audaces fortuna juvat", em vernáculo, a sorte ("la buena dicha") estará sempre do lado dos que sabem servir-se da sua constante "frontalidade". Mas haja muita cautela, para não cair na esparrela do ditado espanhol: "piensa mal y acertarás". Não fui muito exigente no título ... podia ter escolhido logo o de Marquês ou até de Duque, porque não? Vale tudo!...
É verdade, estou a olvidar o "Badalo em Progressão". Peço a Deus que me livre dos males da "arterioesclerose": "Ab omni malo libera nos, Domine". Peço aos psicanalistas e similares que não me atormentem com a existência de "recalcamentos". Estou certo que já acabei com todos eles. E não foi sem tempo. Ao tomar o título aristocrático, o mais profundo do meu EU, obrigou-me a mostrar (vejam lá que grande exigência) o meu título de plebeu de "Comendador da Ordem da Frontalidade". É fardo pesado e imperioso. Foi-me concedido com a condição de nunca o despir num unico momento do resto da minha complicada vivencialidade. Terei de o usar, mesmo quando já tiver passado do cais do Aquém para o cais do Além? Espero que, por Deus conhecer tão bem o meu íntimo, não me tome por vaidoso.
Sabes quais são as insígnias da "Ordem da Frontalidade"? São um colar "escalate" (símbolo de vida a caminhar pela áspera montanha do "dever de dizer sempre a VERDADE, de praticar o bem, custe o que custar)", colar de que está pendente uma cruz de ferro, marca que impõe sacrifício para defesa do homem sem distinções de raças, de credos, de posições, sem sujeição a marginalizações, sem curvaturas a mandos suezes dos que o ente humano pretendem plastificar. Leitor amigo é "comenda" de aparente aspereza, mas a única "comenda" que dignifica seus filiados, que lhes assegura a "única alegria sobre a terra" abrindo-lhes as portas da "imortal felecidade".
A "Ordem da Frontalidade" aceita todos os desafios em que esteja a defesa do homem como finalidade determinante e irreversível, nem que, para isso, tenha de derramar todo o sangue anímico da sua ernergia humana, que o preço exigido tenha de ser a epopeia gloriosa de deixar, pela vida fora, por todas as partes do mundo, "a vida em pedaços repartida". Eis o meu lema, eis a minha divisa.

"Sejamos HOMENS"!...
"Contra hipocrisias, SINCERIDADE,
Contra fanatismos, crença no HOMEM
Contra fanatismos, crença no HOMEM "

Do livro "DEUS E O DIABO".

Sei muito bem, com tristeza o digo, que os doutores do "Reino da Mediicridade" (em catadupa) nunca souberam o que era "consciência", porque a deles "era verde, e comeu-a um burro". Mas pobre burro, morreu intoxicado.
Para ti, leitor ciente, vou gritar os versos do nosso guia, Antero de Quental:

" A ideia, o Sumo-Bem, o Verbo, a Esssência,
Só se revela aos homens e às nações
NO CÉU INCORRUPTÍVEL DA CONCIÊNCIA"

Confrades, chegou a hora de assumirmos os nossos compromissos. Não podemos pactuar com este mundo de imbecis, de corruptos, de envenenadores das águas puras com que nos saciamos todos os "Comendadores da Ordem da Frontalidade".
Chicoteemos, com o látego da Razão, todos os escravizados ao serviço das loucuras dos potentados do Culto ultra-infernal da "Imperatriz" ou "rameira" da mais aviltante "Mediocridade". Sejamos livres! Abram bem os olhos da alma para podermos ficar plenamente convictos de que o " REI VAI NU ".
Se formor fiéis á mais alta das Comendas (da Ordem da Frontalidade), alcançaremos o galardão inapreciável de "nos conhecermos a nós mesmos", de podermos vociferar com Antero:

"Dorme o teu sono coração liberto,
Dorme na mão de Deus eternamente"

Badaladas Cínicas
Reis Brasil
Visconde de "Além da Ponte"
Comendador da Ordem da Frontalidade

julho 23, 2007

II - BADALO EM ACÇÃO

Arquivado o meu titulo de "Proletário Intelectual", precisava de algo que soasse bem ao ouvido.Fi-lo muito honestamente, porque "presunção e água benta cada um toma a que quer".Como tenho uma parcela de terreno na minha aldeia sita no lugar de "Além da Ponte", achei lógico e justo condecorar-me a mim mesmo com a ´"cónica", mas honrosa, condecoração ou titulo honorifico de "Visconde de Alem da Ponte". Para universalizar este titulo vou servir-me de "SINO" da minha intelecto-efectividade.Está bem? Está mal? Isso é comigo e só comigo. Quero mesmo que sirva de rente e a posição que tomarem, desde que seja expressão de gáudio e de sentido simbólico a todos quantos lerem estes conceitos, prenhes de notória "frontalidade". É-me indiferente a posição que tomarem, desde que seja expressão de consciente "SINCERIDADE". Seja como for, tenham sempre um certo cuidado na posição assumida, porque "quem muito se abaixa ...".
Se os outros se condecoram uns aos outros, como não poderia eu condecorar-me a mim próprio? É mais simples; é mais lógico; é mais justo, porque "cada um deve saber as linhas com que se cose". Atenção, leitor curioso!... É premente estar sempre precavido contra os nojentos seguidores do "posso, quero e mando". Será sempre certo que "cesteiro que faz um cesto, pode fazer um cento". A matéria é grave. No seu exame pode estar a jogar-se o nosso presente, pode estar a destruir-se todo o nosso futuro. Ouvi:"A bom entendedor...".



Badaladas Cínicas
Reis Brasil
Visconde de "Alem-da-Ponte"
Comendador da Ordem da Frontalidade