abril 17, 2011


Grito de Desobediência

Ó tu,
Que vives adormecido
No dia-a-dia,
Que te deixas levar pelos outros,
Pela vontade da maioria!
Que permites que te conduzam
E te digam como deves agir:
Quando te deves calar ou sorrir,
E que caminho deves seguir!
Por que razão te rebaixas?

TU, que tens a força e a vitalidade
Que mais ninguém tem,
Porque és ÚNICO e insubstituível!
E, mesmo assim,
Te deixas cegamente manipular,
Seguindo a multidão sem hesitar.
Ficas petrificado pela monotonia
E és, por fim, consumido pela apatia!

Faço-te então um apelo:
Larga o manto da autoridade
E sacode do teu corpo a obediência!
Junta-te a mim num grito de verdadeira
revolta
Por uma vida em LIBERDADE!

Ana Sofia


janeiro 21, 2011

Que sirva de EXEMPLO



A acção directa é não confiarmos no parlamentarismo nem nos homens que o defendem;
é não esperar do Estado senão reformas ilusórias e deprimentes para os que produzem e sofrem;
é não entregarmos as resoluções das nossas questões com o patronato a políticos que sempre
nos ludibriam; é lutarmos aberta e directamente com aqueles que directamente nos
escravizam; é confiarmos na força saída do nosso esforço; é lutar no campo económico-social
cada vez com mais energia, de modo a que abreviemos a queda do patronato e do salariato que
nos tem presos ao carro da escravidão capitalista; é, em suma, o meio de apressarmos, sem
receio de cairmos em ciladas burguesas, o aniquilamento de toda a opressão e escravidão; e
é, sobretudo, o revigoramento da energia perdida, que, colocando o trabalhador na plena
posse das suas faculdades físicas, intelectuais e morais, o eleva e o integra no sentimento
da sua personalidade

Manuel Joaquim de Sousa

janeiro 10, 2011