setembro 10, 2010

Chelsea Hotel - New York



O mítico Chelsea Hotel.
Por aqui passaram as melhores gerações de artistas de todos os tempos. Nomes como Jack Kerouac, Allen Ginsberg, Dylan Thomas, Bob Dylan,  Janis Joplin, Madonna, Patti Smith, Nico, Jim Morrison, Syd Vicius e Nancy Sepungeon, Jimi Hendrix, Joan Baez, Edgar Lee Masters, Arthur Miller, Thomas Wolfe, Edie Sedgwick, Sam Shepard,  Dylan Thomas, Rufus Wainwright entre outros.

fevereiro 13, 2010

Jim Morrison - Entrevista à Newsweek

"Existem coisas que conheces...e coisas que desconheces, o conhecido e o desconhecido, entre elas existem as portas - é o que somos."
"É uma pesquisa - Abrir uma porta a seguir a outra. Até agora não existe uma filosofia ou uma política consistentes. A sensualidade e o pecado são hoje uma imagem atraente para nós, mas penso nela como uma pele de cobra que um dia mudará. O nosso trabalho, a nossa actuação, é uma luta pela metamorfose. Agora estou mais interessado no lado sombrio da vida, do pecado, na face oculta da Lua, na noite.
Mas na nossa música, parece-me que estamos a procurar, a lutar, a tentar atravessar para um reino mais limpo e livre. É como um ritual de purificação, em sentido alquímico. Em primeiro lugar tens que passar pelo sentido da desordem, do caos, regressando a uma primitiva calamidade. A partir daí purificas os elementos e encontras uma nova semente da vida, toda a matéria e toda a personalidade. Até que, por fim, com confiança, emerges e unes todos aqueles dualismos e oponentes. Então, não estás mais a falar do mal ou do bem, mas sim de algo unificado e puro.
Pensem em nós como políticos eróticos.

Jim Morrison, Outubro de 1967

fevereiro 02, 2010

Pink Floyd - See Emily Play

Gravação de 1967,Syd Barret e os Pink Floyd, foi pela primeira vez apresentada pela BBC no "Top of the Tops". Dada como perdida, foi agora recuperada e apresentada pelo British Film Institute como parte de seu evento anual Missing Believed Wiped.

janeiro 08, 2010

Apenas curiosidade...



Digamos que estava a pôr à prova
Os limites da realidade
Estava curioso
em ver o que aconteceria.
Era tudo apenas curiosidade.

Jim Morrison
LA, 1969

dezembro 21, 2009

dezembro 15, 2009

Moçes têmosos que na desistirem! IRIS

Decorria o ano de 1979 quando 4 moçes, movidos pelo bichinho do Rock, decidiram formar a Banda Íris. Rapidamente se adivinhou que algo estaria para acontecer no panorama musical Algarvio, vindo mais tarde a verificar-se que não ficariam por aqui.

1995 - "Vão Dar Banhó Cão" - Disco de Ouro
1997 - "IRIS"- O single "Atira Tó’Mar", é Disco de Prata
1997 – Os IRIS, em conjunto com outras bandas da sua editora, participam no projecto "Heróis do Rock", grande parte das receitas revertem a favor de Liga Portuguesa Contra a Sida, sendo atribuído aos participantes um Disco de Ouro.
1998 - O projecto "Heróis do Rock" volta a repetir-se tendo como, música de lançamento o tema "Sou Metade Sem Ti", mais uma vez grande parte das receitas revertem a favor da Liga Portuguesa Contra a Sida e uma vez mais o sucesso do projecto é enorme e mais um Disco de Ouro a ser atribuído aos elementos participantes.

Decorridos 31 anos, cada actuação dos Íris é uma surpresa!

Recordo a última actuação a que assisti,em Faro, perante milhares de fãs, em que actuavam conjuntamente com a Orquestra de cordas Ensemble Petrov, quando para surpresa de todos “baixa o pano” e surge um grupo de jovens músicos Algarvios, bateristas e violas... mais de 40 músicos em palco … surpreendente e memorável.

Não há limites para o talento! Um bem-haja e estes Vagabundos Algarvios.

Página oficial da banda: http://www.iris.pt/


dezembro 13, 2009

"real poetry doesn't say anything, it just ticks off the possibilities... opens all doors you can walk through any one that suits you. If my poetry aims to achieve anything, it's to deliver people from the lim"
Jim Morrison
 

 

dezembro 04, 2009

De volta a este meu banco de jardim

Pois é... após uma fuga prolongada eis-me de regresso a este meu banco de jardim, felizmente os jornais ainda cá estão!

E para iniciar mais esta minha estadia, nada melhor o que começar por vos falar de um libertário Algarvio, falo-lhes de Julio Carrapato, nascido em Faro a 19 Julho de 1947. Autor de várias publicações, tais como Zagala (1964), História de um Clã (1965),Tempo de Alquimia (1966). Não fica por aqui.
Em 1978 abre uma livraria em Faro e funda as Edições Sotavento, tendo a mesma publicado Resposta de um anarquista aos ultimos moicanos do marxismo e do leninismo, assim como aos inumeros pintainhos da democracia(1991), Os Descobrimentos Portugueses e espanhóis ou a outra versão de uma história mal contada(1992) - por sinal um dos meus preferidos- e Uma história de figurões e figurantes:«de caras», com Álvaro Cunhal, José Eduardo Moniz e alguns mais ...(1993).
Anos após a participação activa na "Revolução Francesa de 1968", conclui a licenciatura em Ciências Políticas e Socialogia na Universidade de Paris.
Entre as muitas obras editadas, às quais mais tarde farei referência, destaco as Crónicas de escárnio e boa disposição surgido a propósito de um convite para colaborar na Revista Algarve Mais.

Resposta deste ilustre libertário à dita revista:

" Quer esta carta informal significar que aceito colaborar regularmente na sua revista, desde que os meus artigos de opinião mensais não sejam submetidos a qualquer tipo de censura e gozem de total liberdade temática - condições que, aliás, foi o senhor Director o primeiro a formular, antecipando-se com toda a espontaneidade a qualquer exigência ou desejo mais libertário. E compreende-se. Não estamos à face da Terra para sofrer ou manejar a escova da graxa. Muito pelo contário e parafraseando o Sain-Just dos tempos da Revolução Francesa, estamos aqui para tentar demonstrar que a felecidade é possivel neste mundo."
Algarve Mais

setembro 30, 2007

III - BADALO EM PROGRESSÃO

Como dizem os latinos que "audaces fortuna juvat", em vernáculo, a sorte ("la buena dicha") estará sempre do lado dos que sabem servir-se da sua constante "frontalidade". Mas haja muita cautela, para não cair na esparrela do ditado espanhol: "piensa mal y acertarás". Não fui muito exigente no título ... podia ter escolhido logo o de Marquês ou até de Duque, porque não? Vale tudo!...
É verdade, estou a olvidar o "Badalo em Progressão". Peço a Deus que me livre dos males da "arterioesclerose": "Ab omni malo libera nos, Domine". Peço aos psicanalistas e similares que não me atormentem com a existência de "recalcamentos". Estou certo que já acabei com todos eles. E não foi sem tempo. Ao tomar o título aristocrático, o mais profundo do meu EU, obrigou-me a mostrar (vejam lá que grande exigência) o meu título de plebeu de "Comendador da Ordem da Frontalidade". É fardo pesado e imperioso. Foi-me concedido com a condição de nunca o despir num unico momento do resto da minha complicada vivencialidade. Terei de o usar, mesmo quando já tiver passado do cais do Aquém para o cais do Além? Espero que, por Deus conhecer tão bem o meu íntimo, não me tome por vaidoso.
Sabes quais são as insígnias da "Ordem da Frontalidade"? São um colar "escalate" (símbolo de vida a caminhar pela áspera montanha do "dever de dizer sempre a VERDADE, de praticar o bem, custe o que custar)", colar de que está pendente uma cruz de ferro, marca que impõe sacrifício para defesa do homem sem distinções de raças, de credos, de posições, sem sujeição a marginalizações, sem curvaturas a mandos suezes dos que o ente humano pretendem plastificar. Leitor amigo é "comenda" de aparente aspereza, mas a única "comenda" que dignifica seus filiados, que lhes assegura a "única alegria sobre a terra" abrindo-lhes as portas da "imortal felecidade".
A "Ordem da Frontalidade" aceita todos os desafios em que esteja a defesa do homem como finalidade determinante e irreversível, nem que, para isso, tenha de derramar todo o sangue anímico da sua ernergia humana, que o preço exigido tenha de ser a epopeia gloriosa de deixar, pela vida fora, por todas as partes do mundo, "a vida em pedaços repartida". Eis o meu lema, eis a minha divisa.

"Sejamos HOMENS"!...
"Contra hipocrisias, SINCERIDADE,
Contra fanatismos, crença no HOMEM
Contra fanatismos, crença no HOMEM "

Do livro "DEUS E O DIABO".

Sei muito bem, com tristeza o digo, que os doutores do "Reino da Mediicridade" (em catadupa) nunca souberam o que era "consciência", porque a deles "era verde, e comeu-a um burro". Mas pobre burro, morreu intoxicado.
Para ti, leitor ciente, vou gritar os versos do nosso guia, Antero de Quental:

" A ideia, o Sumo-Bem, o Verbo, a Esssência,
Só se revela aos homens e às nações
NO CÉU INCORRUPTÍVEL DA CONCIÊNCIA"

Confrades, chegou a hora de assumirmos os nossos compromissos. Não podemos pactuar com este mundo de imbecis, de corruptos, de envenenadores das águas puras com que nos saciamos todos os "Comendadores da Ordem da Frontalidade".
Chicoteemos, com o látego da Razão, todos os escravizados ao serviço das loucuras dos potentados do Culto ultra-infernal da "Imperatriz" ou "rameira" da mais aviltante "Mediocridade". Sejamos livres! Abram bem os olhos da alma para podermos ficar plenamente convictos de que o " REI VAI NU ".
Se formor fiéis á mais alta das Comendas (da Ordem da Frontalidade), alcançaremos o galardão inapreciável de "nos conhecermos a nós mesmos", de podermos vociferar com Antero:

"Dorme o teu sono coração liberto,
Dorme na mão de Deus eternamente"

Badaladas Cínicas
Reis Brasil
Visconde de "Além da Ponte"
Comendador da Ordem da Frontalidade

julho 23, 2007

II - BADALO EM ACÇÃO

Arquivado o meu titulo de "Proletário Intelectual", precisava de algo que soasse bem ao ouvido.Fi-lo muito honestamente, porque "presunção e água benta cada um toma a que quer".Como tenho uma parcela de terreno na minha aldeia sita no lugar de "Além da Ponte", achei lógico e justo condecorar-me a mim mesmo com a ´"cónica", mas honrosa, condecoração ou titulo honorifico de "Visconde de Alem da Ponte". Para universalizar este titulo vou servir-me de "SINO" da minha intelecto-efectividade.Está bem? Está mal? Isso é comigo e só comigo. Quero mesmo que sirva de rente e a posição que tomarem, desde que seja expressão de gáudio e de sentido simbólico a todos quantos lerem estes conceitos, prenhes de notória "frontalidade". É-me indiferente a posição que tomarem, desde que seja expressão de consciente "SINCERIDADE". Seja como for, tenham sempre um certo cuidado na posição assumida, porque "quem muito se abaixa ...".
Se os outros se condecoram uns aos outros, como não poderia eu condecorar-me a mim próprio? É mais simples; é mais lógico; é mais justo, porque "cada um deve saber as linhas com que se cose". Atenção, leitor curioso!... É premente estar sempre precavido contra os nojentos seguidores do "posso, quero e mando". Será sempre certo que "cesteiro que faz um cesto, pode fazer um cento". A matéria é grave. No seu exame pode estar a jogar-se o nosso presente, pode estar a destruir-se todo o nosso futuro. Ouvi:"A bom entendedor...".



Badaladas Cínicas
Reis Brasil
Visconde de "Alem-da-Ponte"
Comendador da Ordem da Frontalidade

junho 13, 2007

I - BADALO NA MÃO

Com grande respeito pelos “cãezinhos”, vou dizer quem sou. Em tempos idos condecorei-me com o titulo de “Proletário Internacional”. Como este titulo já cheira muito a bafio, determinei mete-lo no armário das velharias. Não estranhes, leitor amigo. Ouve-me bem. Vai por mim. Sou mesmo assim. Excogitei a asneira de ter uma mais choruda condecoração. Garanto-te, irmão no culto da Vida, na prática do Bem, no clima de SINSERIDADE, que nunca me candidatei a condecorações ou prémios.
Vi que condecorações e prémios exigiam uma preparação assaz longa em universidades de culto fidelíssimo ao intenso e extenso “Reino da Mediocridade”. Os grandes-mestres destas instituições “modelares” são muito avares na distribuição de títulos, condecorações e prémios. Ai o que vou dizer!... Consta-me que os grandes potentados destas instituições são, em boa parte, dominados por imperativos, mais que categóricos, dum certo numero de sociedades secretas. Cala-te boca! É melhor ficar por aqui. Sei qual foi o martírio do meu ilustre “confrade” quando publicou o livrinho com o titulo “ Os Burros”. Dizem as más-línguas que se referia à Assembleia da Republica do seu tempo.
Catei, muito a meu gosto, alguns meandros da concessão de títulos e de condecorações. Fiquei assustado com a grande reserva deles para com a “sacrossanta família” dos “afilhados” e dos “afilhados de outros afilhados”. Senti o grande favoritismo concedido a “todos os clubes do elogio mutuo”. Há muito mais a vomitar, mas…”cala-te boca!”. Isso da “liberdade de expressão” é balela, só boa para deitar “poeira” nos olhos dos “parvinhos”. De resto sinto-me orgulhoso por viver fora destas escolas e destes clubes, em que predomina a ditadura contra o HOMEM-HOMEM. Apontarei ainda que há certas virtudes fundamentais: hipocrisia e bajulação. A mascote deste clima é o “CAMALEÃO”.
De resto, leitor atento, temos de medir o sentido de tais títulos, prémios ou condecorações, avaliando sempre a “fonte turva” donde tudo isto procede. Quem não conhece a “crónica” dos grandes “donatários” daquilo que não lhes pertence? Vale a pena aprofundar este clima, examinando bem a atitude dos “cozinheiros” destes pratinhos tão cobiçados, em virtude dos fortes temperos duma “babosa adulação”. Por outro lado, os tais “donatários” exigem sempre que o seu calçado ande sempre muito bem “engraixado”.
Sá de Miranda conhecia-os bem, pois já populariam século de quinhentos. Eis aquilo que eles nunca poderiam ser:

“Homem dum só parecer
Dum só rosto e duma fé
D’antes QUEBRAR QUE TORCER
Outra coisa pode ser,
HOMEM DA CORTE NÂO É”!...

BADALADAS CINICAS
Reis Brasil
Visconde de “Além-da-Ponte”
Comendador da Ordem da Frontalidade

julho 03, 2006

A União dos Vagabundos


Na noite de 3 de Julho de 1971, Jim Morrison junta-se a Janis Joplin e a Jimi Hendrix no reino dos Vagabundos.
Quando pela primeira vez em 1984 visitei Pere-Lachaise, junto á campa de Jim entendi o porquê do mito "Jim está vivo?".
Consta que ele próprio encenou a sua morte. Pam, que poderia responder a grande parte das duvidas sobre morte Jim morreu pouco tempo depois.
Na minha modesta opinião, penso qe Jim ao mudar-se para Paris, sabia que o ciclo da sua vida terrena estaria prestes a terminar, se assim foi, porque não mudar-se para a cidade onde tudo acontecia e que foi "abrigo" de alguns dos seus Vagabundos preferidos, tais como Apolinaire, Rimbaud, Breton, Blake e outros mais.
Seja como fôr, Jim continua vivo na minha mente.
Não fosse alguns imprevistos, neste preciso momento, estaria em Pere Lachaise com um grupo de pessoas vindas de todo o Mundo, bebendo uma "bjeca" á saude de Jim.
Mas, como já constou que ele anda Vagabundeando algures pelo Norte de África, é para lá que vai ser a minha próxima Fuga, portanto amigos meus, estou de partida novamente.
Penso que desta vez vai ser menos prolongada... a ver vamos!!!

We want the World
And we want it

Nowwwwwwwwwww


Vagabundo

janeiro 03, 2006

"John Wesley Harding"
Drifter's Escape
'Oh, help me in my weakness,
I heard the drifter say,
As they carried him from the courtroom
And qere taking him away.
'My trip hasn't been a pleasant one
And my time insn´t long,
What it was that I've done wrong.'
Well, the judge, he cast is robe aside,
A tear came to his eye,
'You fail to understand,' he said,
'Why must you haven try?'
Outside, the crowd was stirring,
You could hear it from the door.
Inside, the judge was stepping down,
Wile the jury cried for more.
'Oh, stop that cursed jury,'
Cried the attendant and the nurse,
'The trial was bad enough,
But this is ten times worse.'
Just then a bolt of lightning
stuck the courthouse out of shape,
And wile ev'rybody knelt to pray
The drifter did escape.
Bob Dylan, 1968

                dezembro 03, 2005

                Ao Brazão, um Rasta

                Havia sido cumprida a profecia de Marcus Garvey.
                Ras Tafari Makonnen é coroado Imperador da Etiópia, passando a chamar-se Hailé Selassié I. É crença dos rastas que Hailé Selassié I, é descendente do Rei Salomão e da Rainha Makeda.
                A filosofia Rastafari começa a ser propagada pelo mundo e principalmente junto dos negros Jamaicanos e da sua comunidade em Fuga pelo Mundo. BOB MARLEY foi um desses negros. Marley vivia na favela Trench Town (Cidade do Esgoto), assim chamada por ter sido construída sobre as valas de drenagem dos esgotos de Kingston, um cenário de pobreza e injustiça social.
                O cenário ideal para Marley, Bunny e Peter Tosh porem em pratica uma filosofia de música que é influencia por uma filosofia de vida "O Rastafari é um Revolucionário, não se intimida, não aceita ser comprado. Luta sozinho com a sua música" Bob Marley.

                O movimento dos Rastafari estava no auge, quando Sua Magestade Imperial o Imperador Hailé Selassié da Etiópia, visita a Jamaica num claro incentivo á redenção e á libertação.
                A 5 de Dezembro de 1976 Marley anuncia um concerto gratuito em Kingstone, como forma de criar uma necessidade de paz nas ruas onde a desordem era total, restos da violência social deixada em testamento pelo Imperialismo Espanhol e Inglês."Quando me lembro do estalar do chicote, o meu sangue fica gelado, lembra-me um navio de escravos, quando brutalizavam a minha alma" Bob Marley.
                Nesse mesmo dia o Governo Jamaicano é acometido por uma micose verbal, e marca eleições para o dia 20. Na tarde do concerto Bob Marley sofre uma tentativa de assassinato. ( humm… Scotland Yard? CIA? Há quem diga que sim!)
                Apesar de uma breve aparição Marley sobe ao palco numa clara provocação aos seus agressores "O governo transfere para o povo toda sua fúria e sofrimento"Bob Marley.
                No ano de 1978 Marley volta à Jamaica com "One Love Peace Concert", nesse mesmo ano recebe a Medalha da Paz pelas Nações Unidas, para no final do ano visitar pela 1ª vez a Etiópia, o seu Lar espiritual, o Lar Rastafari.
                Em 1980 Marley é o convidado de honra nas cerimónias de Independência do então libertado Zimbabué.
                Em Maio de 1981 vitima de cancro, Marley parte para ZION. "Já estive aqui antes e voltarei, ainda não terminei esta viagem" Bob Marley
                Bob Marley e os Wailers são a ligação do Rasta com o reggae, no entanto isso não significa que todo o reggae tenha por base a Filosofia Rastafari.
                Rita Marley tenta a todo o custo, transferir os restos mortais de Bob Marley para a Etiópia. Perdi-me na noticia que é de Fevereiro de 2005.

                "A cura de uma Nação. Erva como fruta. Mantenha-se saudável e com a mente alerta"Bob Marley.

                Fugas do Vagabundo

                novembro 27, 2005

                "John Barleycorn"


                Nas “Memórias de um Bebedor” (no original John Barleycorn) Jack London defende-se de John Barleycorn e, com uma escrita sublime e arrojada revela algumas peripécias da sua vida, não que elas não fossem do domínio público mas quase com certeza afirmo que Jack as escreveu para o despertar de consciências de Vagabundos futuros. Não sendo sua intenção fazer deste livro uma Auto Biografia. London leva para o esclarecimento que a companhia de Jack Barleycorn foi o ponto de partida para a sua auto-destruição.
                A dada altura diz" E contudo o que eu conto sucedeu-me a mim próprio, em carne e osso.Trata-se de uma experiência vivida e não de uma especulação teórica.É na minha opinião, um exemplo impressionante do extrordinário poder de John Barleycorn[...] (1)

                Capitulo I (1)
                Apresento John Barleycorn

                John Barleycorn, de quem eu era o intérprete, ia revelar os seus mais íntimos segredos num acesso de transbordante franqueza".

                “Existem, geralmente falando, dois tipos de bêbados um é que nós todos conhecemos, estúpido, sem imaginação, cujo cérebro está ceio de caprichosas manias e se estatela frequentemente na valeta […] O outro tipo de bêbedo tem imaginação e visões […] Não é o seu corpo que está embriagado mas o cérebro […] É a hora em que chega John Barleycorn e em que ele vai empregar toda a sua sagacidade para exercer o seu poder.”

                Tudo isto não convém de modo algum a homem, criado para viver, amar e ser amado. Contudo o suicídio, rápido ou lento […] tal é o preço que cobra John Barleycorn, nenhum dos seus amigos escapa ao cumprimento deste regulamento equitativo”

                Jack London foi um Vagabundo em Fuga pelo Mundo, mas nunca, absolutamente nunca, nunca teve um momento de tranquilidade” (1)
                Morre em 1916, suicidou-se na companhia de John Barleycorn.

                Perguntar-se-ão, afinal quem é John Barleycorn?

                (1) "Memórias de um Bebedor” uma edição da Editorial Inquérito, julgo ser anterior a 1943, está estratégicamente posicionado numa estante da BV. É, e sempre será um livro de eleição.
                Tudo bem eu confesso, já foi devorado várias vezes.

                As Fugas do Vagabundo